Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 78 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1413651

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A dor se apresenta como sintoma frequente nas pessoas com câncer, e os opioides são os fármacos de escolha para o seu alívio. Dentre eles tem-se a morfina, que é um dos mais utilizados. OBJETIVOS: Descrever as representações sociais de pessoas com câncer em cuidados paliativos sobre a morfina; Analisar tais representações e suas implicações para a adesão ou não a esse opioide no tratamento/alívio da dor do câncer; Propor estratégias de cuidados afinadas às representações das pessoas com câncer que requerem o uso de morfina. MÉTODO: Pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo descritiva e exploratória, realizada em uma instituição pública hospitalar. Os participantes foram pessoas com câncer atendidas no Ambulatório. Critérios de inclusão: maiores de 18 anos, com índice ≥ 50% na Escala de Karnofsky (KPS) e prescrição analgésica de morfina. Critérios de exclusão: presença de dor de moderada a intensa no momento da coleta de dados; e aqueles com comprometimento verbal, cognitivo e/ou psiquiátrico. Os dados foram coletados por questionário e entrevista semiestruturada. Os dados do questionário foram analisados por estatística descritiva simples e percentual, e aos conteúdos verbais aplicou-se a análise de conteúdo do tipo lexical, com o uso do software Alceste. Projeto aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa da instituição proponente e cooperante, com pareceres no 3.296.128 e no 3.453.968, respectivamente. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A média de idade foi de 54,7 anos; sexo feminino (69,7%); predomínio da religião evangélica (60,6%); 81,8% afirmaram seguir corretamente a prescrição da morfina; na Escala de Karnofsky, 45,5% apresentaram índice de 60%, evidenciando a necessidade de assistência ocasional, mas com capacidade de trabalhar; a intensidade da dor pela escala visual analógica variou entre leve (grau 1) e moderada (grau 4), ambas com 21,2% de respostas. O processamento dos dados no Alceste gerou dois blocos, o primeiro com a Classe 1, que expressa a representação medicamentosa do tratamento com a morfina e os fatores associados a esse tratamento; o segundo foi composto pelas Classes 2 e 3 e expressam as relações sociais envolvidas no contexto do tratamento, o vínculo da pessoa que usa morfina com o mundo que a cerca, bem como a relação estabelecida com esse medicamento, o conhecimento sobre a morfina e as atitudes adotadas diante desse uso. Houve ambiguidade nas representações da morfina, colocando-a entre a dor e o temor, pois a indicam como um importante recurso para alívio/tratamento da dor do câncer, mas sinalizam que também pode trazer repercussões negativas associadas aos seus efeitos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de haver aderência dos pacientes à morfina, a opiofobia ainda precisa ser combatida por meio de estratégias que façam circular informações que possam reconstruir representações sobre a morfina e seu uso terapêutico. A educação terapêutica por meio da atuação de equipe multidisciplinar se destaca como uma boa estratégia de difusão de informações seguras sobre o uso de opioides.


INTRODUCTION: Pain is a frequent symptom in people with cancer, and opioids are the drug of choice for its relief, including morphine, which is one of the most used. OBJECTIVES: To describe the social representations of people with cancer in palliative care about morphine; To analyze such representations and their implications for adherence or not to this opioid in the cancer pain treatment/relief; To propose care strategies related to the representations of people with cancer that require the use of morphine. METHOD: Descriptive and exploratory research with a qualitative approach, carried out in a public hospital. The participants were people with cancer treated at the clinic. Inclusion criteria: over 18 years old, with an index ≥ 50% on the Karnofsky Scale (KPS) and morphine as an analgesic medication prescribed. Exclusion criteria: presence of moderate to severe pain at the time of data collection; and those with verbal, cognitive and/or psychiatric impairment. Data was collected by questionnaire and semi-structured interview. The questionnaire data were analyzed using simple and percentage descriptive statistics, and the verbal content was analyzed using lexical content with the Alceste software. Project approved by the Research Ethics Committees of the proposing and cooperating institution, with opinions No. 3,296,128 and 3,453,968, respectively. All participants signed the Free and Informed Consent Form. RESULTS: The average age was 54.7 years; female gender (69.7%); prevalence of the evangelical religion (60.6%); 81.8% said they correctly followed the prescription of morphine; on the Karnofsky Scale, 45.5% had an index of 60% showing the need for occasional assistance, but with the ability to work; pain intensity by visual analog scale ranged from mild (grade 1) to moderate (grade 4), both with 21.2% responses. The data processing at Alceste generated two blocks, the first with class 1, which expresses the drug representation of the treatment with morphine and the factors associated with that treatment; the second was composed of Classes 2 and 3 and expresses the social relationships involved in the context of the treatment, the bond of the person who uses morphine with the world around her, as well as the relationship established with this medicine, the knowledge about the morphine and the attitudes towards the use of the medicine. There was ambiguity in the representations of morphine, placing it between pain and fear, as they indicate it as an important resource to relieve/treat cancer pain, but it can also bring negative repercussions associated with its effects. FINAL CONSIDERATIONS: Despite patient adherence to morphine, opiophobia still needs to be fought through strategies that spread information that can reconstruct representations about morphine and its therapeutic use. Therapeutic education through the work of a multidisciplinary team stands out as a good strategy to disseminate safe information about the use of opioids.


INTRODUCCIÓN: El dolor es un síntoma frecuente en las personas con cáncer y los opioides son los fármacos de elección para su alivio; entre ellos está la morfina, que es uno de los más utilizados. OBJETIVOS: Describir las representaciones sociales de las personas con cáncer en cuidados paliativos sobre la morfina; analizar tales representaciones y sus implicaciones para la adherencia o no a este opioide en el tratamiento / alivio del dolor producido por el cáncer; Proponer estrategias de cuidados en sintonía con las representaciones de las personas con cáncer que requieren el uso de morfina. MÉTODO: Investigación con enfoque cualitativo, descriptivo y exploratorio, realizada en un hospital público. Los participantes fueron personas con cáncer tratadas en modalidad ambulatorial. Criterios de inclusión: mayores de 18 años, con índice ≥ 50% en la Escala de Karnofsky (KPS) y prescripción analgésica de morfina. Criterios de exclusión: presencia de dolor de moderado a intenso en el momento de la recogida de datos; y aquellos con comprometimiento verbal, cognitivo y/o psiquiátrico. Datos recogidos mediante cuestionario y entrevista semiestructurada. Los datos del cuestionario se analizaron mediante estadística descriptiva simple y porcentual y el contenido verbal fue sometido a análisis de contenido de tipo lexical, utilizándose el software Alceste. Proyecto aprobado por los Comités de Ética en Investigación de la institución proponente y cooperante, con dictámenes núm. 3.296.128 y 3.453.968, respectivamente. Todos los participantes firmaron una declaración de Consentimiento Libre e Informado. RESULTADOS: La edad promedio fue de 54,7 años; sexo femenino (69,7%); predominio de la religión evangélica (60,6%). El 81,8% afirmó que seguía correctamente la prescripción de morfina. En la Escala de Karnofsky, el 45,5% presentó un índice del 60%, lo que indica la necesidad de asistencia ocasional, pero con capacidad para trabajar. La intensidad del dolor, según la escala visual analógica (EVA), varió de leve (grado 1) a moderado (grado 4), ambos con 21,2% de respuestas. El procesamiento de datos en el software Alceste generó dos bloques: el primero con la Clase 1, que expresa la representación farmacológica del tratamiento con morfina y los factores asociados a ese tratamiento; el segundo estaba compuesto por las Clases 2 y 3 y expresa las relaciones sociales involucradas en el contexto del tratamiento, el vínculo de la persona que usa morfina con el mundo que la rodea, así como la relación que establece con ese medicamento, el conocimiento sobre la morfina y las actitudes adoptadas con respecto a su uso. Hubo ambigüedad en las representaciones de la morfina, pues se la situó entre el dolor y el miedo: los participantes la señalaron como un recurso importante para el alivio/tratamiento del dolor oncológico, pero también mencionaron la posibilidad de repercusiones negativas asociadas a sus efectos. CONSIDERACIONES FINALES: A pesar de la adherencia de los pacientes a la morfina, la opiofobia aún debe combatirse mediante estrategias que hagan circular información que permita la reconstrucción de las representaciones sobre la morfina y su uso terapéutico. La educación terapéutica mediante la actuación de un equipo multidisciplinario descolla como una buena estrategia para difundir información segura sobre el uso de opioides.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Palliative Care , Breast Neoplasms/diagnosis , Cancer Pain , Morphine/therapeutic use , Patients , Prejudice , Health Personnel , Karnofsky Performance Status , Qualitative Research , Pain Management/nursing , Analgesics, Opioid , Morphine Dependence/psychology
2.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 25(5): e20210062, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1339872

ABSTRACT

RESUMO Objetivo investigar se e como o tema da espiritualidade foi abordado na formação de enfermeiros que atuam em cuidados paliativos. Método estudo qualitativo, realizado com 34 enfermeiros de um hospital de tratamento de câncer do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados em 2019, por meio de entrevista semiestruturada. A análise foi lexical por meio do software Alceste. Resultados os enfermeiros reconhecem a necessidade de abordagem da espiritualidade no cuidado, mas as lacunas ou insuficiência de abordagem na formação dificultam sua aplicação na prática. Para supri-las, estratégias são aplicadas na educação permanente nos serviços. Conclusão e implicações para a prática o não preparo formal e técnico para a abordagem e oferta de cuidados à dimensão espiritual dos pacientes comprometem a realização do cuidado integral. A educação permanente mostrou ser a única possibilidade de preparar os enfermeiros para o cuidado a esta dimensão. Desvela-se a importância da abordagem da espiritualidade e os impactos para a saúde e o cuidado, mormente no campo dos cuidados paliativos, o que a torna transversal e necessária na formação profissional.


RESUMEN Objetivo investigar si y cómo se abordó el tema de la espiritualidad en la formación de enfermeros que se desempeñan en cuidados paliativos. Método estudio cualitativo, realizado con 34 enfermeros de un hospital especializado en el tratamiento de cáncer en Rio de Janeiro. Los datos se recolectaron en 2019, a través de entrevistas semiestructuradas. Se llevó a cabo un análisis lexical mediante el software Alceste. Resultados los enfermeros reconocen la necesidad de abordar la espiritualidad en el cuidado, pero las brechas o insuficiencias de abordaje en la formación dificultan su aplicación en la práctica. Para suplirlas, se aplican estrategias de formación continua en los servicios. Conclusión e implicaciones para la práctica la falta de preparación formal y técnica para abordar y ofrecer atención a la dimensión espiritual del paciente compromete la realización de la atención integral. La educación permanente resultó ser la única posibilidad de preparar enfermeros para atender esta dimensión. Se revela la importancia de abordar la espiritualidad y los impactos en la salud y en la atención, especialmente en el ámbito de los cuidados paliativos, lo que la hace transversal y necesaria en la formación profesional.


ABSTRACT Objective to investigate whether and how the theme of spirituality was addressed in the training of nurses working in palliative care. Method a qualitative study, carried out with 34 nurses from a cancer treatment hospital in Rio de Janeiro. Data was collected in 2019, through semi-structured interviews. Analysis was of the lexical type using the Alceste software. Results the nurses recognize the need to approach spirituality in care, but the gaps or insufficiency of approach in training hinder its application in the practice. To bridge these gaps, strategies are applied in permanent education in the services. Conclusion and implications for the practice the lack of formal and technical preparation for approaching and offering care to the patients' spiritual dimension compromises the performance of comprehensive care. Permanent education proved to be the only possibility to prepare nurses to care for such dimension. It reveals the importance of addressing spirituality and the impacts on health and care, especially in the field of palliative care, which makes it transversal and necessary in professional training.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Palliative Care/psychology , Spirituality , Education, Nursing , Nursing Care/psychology , Professional Practice , Quality of Life/psychology , Qualitative Research , Education, Nursing, Continuing , Professional Training
3.
Rev. baiana enferm ; 31(1): e20439, 2017.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-897445

ABSTRACT

Objetivo compreender como as mulheres expressam o luto diante da ferida crônica de membros inferiores. Método estudo qualitativo desenvolvido em duas unidades de saúde do estado da Bahia, no período de março a junho de 2012. Participaram 13 mulheres. Os dados, obtidos pela aplicação do Procedimento de Desenhos-Estórias com tema e da Entrevista em Profundidade, foram analisados de acordo com o método da análise de conteúdo temática. Resultados ao assumir um novo corpo, marcado pela presença da ferida e, portanto, considerado incompleto, as participantes vivenciaram a perda de identidade e a necessidade de elaboração de novo referencial de corpo feminino. Conclusão o luto expressou-se por meio da negação, ira, barganha, tristeza e aceitação, sendo as fases de tristeza e aceitação mais frequentes.


Objetivo comprender como las mujeres expresan el duelo frente a la herida crónica de miembros inferiores. Método estudio cualitativo efectuado en dos centros sanitarios en el estado de Bahía, durante el período comprendido entre marzo y junio 2012. La investigación contó con la participación de 13 mujeres. Los datos, obtenidos por medio de la aplicación del Procedimiento de Dibujos-Historias con tema y de la Entrevista en Profundidad, fueron analizados con arreglo al método de análisis de contenido temático. Resultados al asumir un nuevo cuerpo, marcado por la presencia de la herida y, por consiguiente, considerado incompleto, las participantes experimentaron la pérdida de identidad y la necesidad de desarrollar un nuevo referencial de cuerpo femenino. Conclusión el duelo se expresó a través de la negación, rabia, ganga, tristeza y aceptación, donde las etapas de tristeza y aceptación fueron más frecuentes.


Objective to understand how women express grief when faced with a chronic wound in lower limbs. Method this is a qualitative study developed in two health units of the state of Bahia, from March to June 2012. Thirteen women participated. Data was obtained through the application of the Designs-Stories Procedure with a theme and the In-depth Interview technique and was analyzed with the thematic content analysis technique. Results when assuming a new body, marked by the presence of the wound and, therefore, considered incomplete, the participants experienced the loss of identity and the need to draw up a new reference for the female body. Conclusion their grief was expressed by means of denial, anger, bargain, sadness and acceptance, where the stages of sadness and acceptance were more frequent.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Body Image , Bereavement , Attitude to Death , Chronic Disease , Gender and Health
4.
Rev. dor ; 17(3): 219-222, July-Sept. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-796254

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Cancer patients' pain is related to the tumor, to diagnostic and therapeutic procedures and to the terminality of the disease; however health professionals, especially nursing teams, still have difficulties in evaluating and managing pain. As from experience in hospitals, it was noticed that nursing teams face barriers, which is intensified in case of cancer patients, marked by the "incurable" cancer pain stigma. This study aimed at identifying in the literature, how nursing teams manage chronic cancer pain. CONTENTS: We have found 710 articles being 194 in LI-LACS and 516 in Scielo, being included 14 articles by means of the descriptors "Nursing Care", "Nursing", Chronic pain", "Pain management", "Oncology". In the category "Cancer pain management by the nursing team", studies have reinforced the importance of pain evaluation by the nursing team and present resources and strategies to make it effective. In the category "Pharmacological methods for pain management", drugs appear as the first method of choice with the three steps stair of the World Health Organization and opiophobia is discussed. In the category "Non-pharmacological methods for pain management", there are interventions such as therapeutic massage, spiritual support and comfort measures, such as changing position. CONCLUSION: Assisting painful cancer patients goes beyond performing procedures; it is necessary to think about scientific knowledge acquisition and professional-patient link for a safe assistance when managing cancer pain.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor no paciente oncológico se relaciona à presença do tumor, aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e à terminalidade da doença, porém os profissionais de saúde, particularmente a equipe de enfermagem, ainda apresentam dificuldades na avaliação e manuseio da dor. A partir da vivência nos hospitais, percebeu-se que a equipe de enfermagem enfrenta barreiras, o que se intensifica ao se tratar de um paciente oncológico, marcado pelo estigma da dor "incurável" do câncer. O objetivo deste estudo foi identificar, na literatura, como a equipe de enfermagem manuseia a dor crônica nos pacientes oncológicos. CONTEÚDO: Foram encontrados 710 artigos, sendo 194 no LILACS e 516 no Scielo; aproveitando-se 14 artigos, com uso dos descritores "Cuidados de Enfermagem", "Enfermagem", "Dor crônica", "Manejo da dor", "Oncologia". Na categoria "Manejo da dor oncológica pela equipe de enfermagem", os estudos reforçam a importância da avaliação da dor pela equipe de enfermagem e apresentam recursos e estratégias utilizados para efetivá-la. Na categoria "Métodos farmacológicos para o manuseio da dor", o fármaco aparece como primeiro método de escolha com a escada de três degraus da Organização Mundial da Saúde e discute-se a opiofobia. Na categoria "Métodos não farmacológicos para o manuseio da dor", tem-se intervenções como massagem terapêutica, apoio espiritual e medidas de conforto, como mudança de decúbito. CONCLUSÃO: Cuidar do paciente oncológico com dor ultrapassa a execução de procedimentos; é preciso pensar na aquisição de conhecimento científico e vínculo profissional/paciente para uma assistência segura no manuseio da dor oncológica.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL